sexta-feira, março 31, 2006

O BEIJO DA MORTE

Falta um sopro qualquer
em minha alma

Sobre cada centelha
de consciência
de minha própria existência
debruça-se
com suas grandes asas
iiiiiiicobrir-me de sombra
iiiiiiiroubar-me o hálito
a morte.

E quando me vejo
iiiiiiiiié só a metade
E quando respiro
iiiiiiiiifalta-me o ar
que devolver ao mundo,
falta-me o mundo de que tirar ar
iiiiiiiique não tenho tua boca que me sopre vida
iiiiiiiique não tenho boca onde soprar.

2 comentários:

Anônimo disse...

OI Cris!!
Estes versos parecem um pouco contraditórios com a idéia do texto acima,como falta algo???penso que o amor por vc citado preenche tudo!!!
Os seus "eus" poéticos sensibilizam muito!!
Bjos!!!
Amanda

Cristine Fickelscherer de Mattos disse...

Vc tem razão, Amanda. Esse texto foi escrito há tempos, em um momento de grande desalento. Hoje penso diferente. Amar por si só já é um grande presente para a alma! Obrigada por me fazer ver o qto eu mudei sobre esse assunto tão tão essencial.
bjs
Cris