quinta-feira, janeiro 15, 2009

PARA REFLEXÃO

EM GERAL, AS PESSOAS MORREM EM TORNO DOS TRINTA ANOS E SÃO SEPULTADAS POR VOLTA DOS SESSENTA OU SETENTA. LEVA QUARENTA ANOS PARA OS OUTROS PERCEBEREM QUE AQUELAS PESSOAS ESTÃO MORTAS.

LEMBRE-SE: A VIDA É SEMPRE INCERTA. SOMENTE O QUE ESTÁ MORTO É CERTO, É SÓLIDO, É FIXO. TUDO O QUE ESTÁ VIVO MUDA SEMPRE E SE MOVIMENTA, É FLUÍDO, LÍQUIDO, FLEXÍVEL, CAPAZ DE SE MOVER SEM QUALQUER DIREÇÃO.

QUANTO MAIS VOCÊ SE TORNA SEGURO, MAIS ESTÁ PERDENDO A VIDA.
VIVER É ARRISCADO E MORRER NÃO TEM NENHUM RISCO. VIVER É SEMPRE PERIGOSO, PORQUE SIGNIFICA CONVIVER COM O DESCONHECIDO.

MORRER É MUITO, MUITO SEGURO. NA VERDADE, NÃO HÁ NENHUM LUGAR TÃO SEGURO PARA O SER HUMANO, QUANTO O TÚMULO. NADA MAIS PODE ACONTECER A UMA PESSOA QUE ESTÁ EM UM TÚMULO.NADA MESMO PODE ACONTECER, NENHUM ACIDENTE, NENHUM "AZAR". ESTA É A SEGURANÇA DO TÚMULO. E AS PESSOAS TEM DESEJADO TANTO A SEGURANÇA, QUE ELAS ESTÃO PRONTAS A MORRER POR ELA.

DESEJE A INSEGURANÇA, POIS ISSO É DESEJAR A VIDA. BUSQUE A INSEGURANÇA, PROCURE OS CAMINHOS AINDA NÃO TRILHADOS E NAVEGUE POR MARES AINDA NÃO NAVEGADOS, PORQUE ESSE É O CAMINHO DA VIDA.

QUANDO AS MUDANÇAS COMEÇAM A OCORRER AS PESSOAS FICAM COM MEDO.
ENTÃO, ALGUMAS VEZES, ELAS SE AGARRAM 'AS MISÉRIAS, PORQUE ELAS LHE PARECEM FAMILIARES.

MAS O CRESCIMENTO É SEMPRE UM JOGO ARRISCADO. A PESSOA TEM QUE PERDER AQUILO QUE CONHECE, EM TROCA DE ALGO QUE AINDA NÃO CONHECE. TEM QUE PERDER AQUILO QUE ESTÁ EM SUAS MÃOS,EM TROCA DE ALGO QUE AINDA NÃO ESTÁ.

NA VIDA REAL NÃO HÁ NENHUMA SEGURANÇA, NENHUMA PROMESSA,NENHUMA GARANTIA. EXCETO A CERTEZA DA MORTE. ESTA É A BELEZA DA VIDA REAL. É POR ISSO, QUE HÁ TANTA EMOÇÃO.

A VIDA SÓ É ALCANÇADA POR UM ALTO PREÇO. O RISCO É O PREÇO.

SE VOCÊ OBSERVAR AS PESSOAS, VERÁ MUITA GENTE BUSCANDO UM TIPO ARRISCADO DE VIDA, 'A SUA MANEIRA. ESSAS SÃO AS PESSOAS VIVAS. AS OUTRAS JÁ ESTÃO MORTAS. PODEM SER SEPULTADADS MAIS TARDE, MAS JÁ ESTÃO MORTAS!...
Milca O. A. Rodrigues








sábado, dezembro 13, 2008

A surpresa

Foi como um relâmpago sensual
e o raio veio em seguida

em meio a despedidas
palavras vãs, convencionais
sua mão deslizou
pelo pulso
o lado da mão
os dedos fizeram a curva
penetraram o terreno íntimo
da palma e do não

a energia correu
e o universo viu o tempo parar

anular e anular
que ao toque desfazem razões

que juntos negaram
os olhares ao redor
e aí permaneceram
longamente.
Ninguém sentiu
esse fluir paralelo
ainda agora presente
no perfume que deixou:
sexo, água e luar




domingo, junho 22, 2008

Das regras inversas do amor: no 9


"amor é como um grão

uma semente de ilusão

tem que morrer pra germinar" (Da música
Drão, de Gilberto Gil)

Transcrevo as sábias palavras da letra dessa música, que fala, acho, acima de tudo, de
transformação, já que o amor, como tudo que é vivo, só encontra sua razão de ser na dinâmica do "vir a ser", porque se não, encrua e morre.

Abaixo a letra da música toda. Para ouvir a música, acesse o link: http://cristinemattos.googlepages.com/gilbertogil


Drão!
O amor da gente

É como um grão

Uma semente de ilusão

Tem que morrer prá germinar

Plantar nalgum lugar

Ressuscitar no chão

Nossa semeadura

Quem poderá fazer

Aquele amor morrer

Nossa caminhadura

Dura caminhada

Pela noite escura...

Drão! Drão! Êh!


Drão!

Não pense na separação

Não
despedace o coração
O verdadeiro amor é vão

Estende-se infinito
Imenso monolito

Nossa arquitetura

Quem poderá fazer

Aquele amor morrer

Nossa caminhadura

Cama de tatame

Pela vida afora

Êh! Êh!

Oh Drão! Drão!

Oh! Oh!
Drão! Drão!


Drão!

Os meninos são todos sãos

Os pecados são todos meus

Deus sabe, Deus sabe

A minha confissão

Não há, não há

O que perdoar

Por isso mesmo é que

Há de haver, há de haver

Mais compaixão

Quem poderá fazer

Aquele amor morrer

Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão

Drão! Drão!

Drão! Drão!
Drão! Drão!

Drão! Drão!



quarta-feira, maio 28, 2008

Porvir

E ela subiu no seu amor. Como quem escala uma grande montanha ou sobe tremenda escadaria, pagando a si mesma a promessa do divino, reverenciando os próprios sonhos a espargirem de si a poeira estelar, fabricando a luz, recriando o universo. E no cume, ela, com seus dedos de pianista, foi arrancando as ervas do caminho, os matinhos ressecados - frutos de outros tempos - limpando, arando, preparando o solo para nova plantação. Mesma terra, mesmo arado, mesma mão; novas sementes, nova luz e novas chuvas. Deslizam-lhe dos dedos gotas de bem-querer, de carinho, sedução e desejo. É parte da sua alma que lhe escorre das mãos. E se passam os dias do plantio, tantos no seu coração, com a pressa ansiosa e a vagarosidade saboreada de quem ama, na certeza do seu amor que ara e na sua dúvida de semente que apenas imagina. Terminado o trabalho, todas as potencialidades sobre seus calcanhares puseram-se a esperar, a velar a germinação. E num canto qualquer do universo, lá ela se encontra todos os dias, sentada com o seu olhar castanho, gestando.


sábado, maio 24, 2008

Prece para afirmar o bem



Bem no fundo do meu ser, existe uma fonte infinita de amor.

Eu agora permito que esse amor aflua à superfície. Ele preenche meu coração, meu corpo, minha mente, minha consciência, todo o meu ser, e se expande para fora de mim em todas as direções, para depois retornar para mim multiplicado.

Quanto mais amor eu sinto e dou, mais eu tenho para dar; a fonte é inesgotável. O uso do amor me faz sentir bem; é uma expressão da minha alegria interior. Eu amo a mim mesmo; por isso cuido do meu corpo com amor. Eu o nutro com alimentos e bebidas saudáveis, trato-o e visto-o amorosamente, e meu corpo me responde com saúde e energia vibrantes.

Eu amo a mim mesmo; por isso me proporciono um lar confortável e aconchegante, que atenda a todas as minhas necessidades e onde eu me sinto bem. Eu preencho todos os cômodos com a vibração do amor, de forma que todos que entram em minha casa, inclusive eu, sintam este amor e sejam nutridos por ele. Eu amo a mim mesmo; por isso trabalho naquilo que verdadeiramente gosto de fazer, um trabalho no qual eu posso usar meu talento e capacidade, trabalho com – e para – pessoas que amo e que me amam, e recebo um pagamento justo. Eu amo a mim mesmo; por isso me comporto e penso de maneira amorosa com todas as pessoas, pois eu sei que tudo o que dou volta para mim multiplicado. Eu atraio apenas pessoas amorosas para o meu círculo, pois elas são um espelho daquilo que sou. Eu amo a mim mesmo; por isso perdôo e me liberto do passado e de todas as suas experiências, e sou livre. Eu amo a mim mesmo; por isso vivo plenamente o momento presente, aproveitando cada instante e sabendo que o meu futuro é radiante, maravilhoso e seguro, pois eu sou um filho querido do universo e o universo amorosamente toma conta de mim, agora e para sempre.

Assim seja.

(Texto de Louise L Hay)

sexta-feira, abril 11, 2008

Livre arbítrio: o que faz de nós humanos!

Sigamos por um caminho de flores e luz!!

A vida é feita de escolhas e precisamos da ajuda de valores éticos e
morais para saber como escolher e caminhar rumo à nossa felicidade. Essa é a linda mensagem no link a seguir:
http://cristinemattos.googlepages.com/arb%C3%ADtrio

sábado, fevereiro 23, 2008

Alessandro



Onde estava tudo isso antes de você? A alegria, a força de viver, o toque singelo
de carinho, a declaração amorosa inocente... que recebemos todos os dias de você?
Quinze minutos antes da meia-noite do dia 31 de outubro de 1999 tudo isso começou a se fazer realidade em nossas vidas. Você nasceu de escorpião, signo dos que revelam o que está oculto e dos que têm o dom de metamorfosear pessoas e realidades. Nasceu no dia dos grandes magos e, ao seu toque, todo um lado luminoso de nossa família surgiu como por encanto, saído de algum canto ensombrecido de nós mesmos. O seu riso, filho, sempre tão fácil e natural, foi como música a despertar os sentidos da nossa alma feliz!





sábado, dezembro 15, 2007

Das regras inversas do amor: no 8


Pérolas



Pérolas são o produto da dor, o resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

A parte interna da concha de uma ostra é feita de uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.

Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido por dentro? Então produza uma pérola! Cubra as mágoas e as rejeições com camadas e camadas de amor próprio. Produza, com a parte mais brilhante de si mesmo, algo tão bonito como uma pérola e devolva ao mundo beleza ao invés de dor e de ressentimento!

(autor desconhecido)























segunda-feira, dezembro 10, 2007

Das regras inversas do amor: no 7

Oração da mãe à sua filha

Querida filha,

obrigada por ter vindo até mim, porque através de você pude conhecer o milagre da vida, a força criativa do que é sublime e divino. Mas, sobretudo, obrigada, filha, por ter mostrado a mim, coisas que eu não conhecía de mim mesma. Estranhamente é você quem me educa, quem me ensina a viver. Perdoe-me minha prepotência de adulto, que pensa que sabe e pode tudo. Quanto sofrimento ela me tem causado! Tanto quanto o meu amor exagerado. Perdoe-me, filha, por vezes a minha falta de paciência, a minha incompreensão, a minha raiva. Porque se grito, se dou bronca, se ponho de castigo, ou ainda, se chego mesmo inconfessavelmente a arrepender-me de tê-la tido, se, esgotada, tenho vontade de fugir, - entende, filha -, é porque não posso suportar o peso das minhas próprias frustrações ao ver que fracasso em dar a você tudo o que o meu amor desmedido deseja que você tenha. Tão insuportável é para mim sentir que não posso evitar que você sofra as mínimas aflições que quisera protegê-la de tudo, até mesmo da vida, para que você pudesse estar sempre como antes, reclusa à escuridão do útero, quando experimentava apenas os atos do meu corpo e da minha imaginação. Você é o fruto do desejo e o desejo não aceita limites nem quer viver à luz da realidade. Por isso, filha, perdoe-me simplesmente por ter desejado tanto e por depositar em você tanto amor. Um amor que lhe quer tanto bem que por isso deposita em você mil e uma expectativas, de que tenha só o que é de melhor e maior. Mas sem nem saber se você quer tudo isso, sofro só de pensar em cada pequeno fracasso seu. Mas, entenda, não é que a queira sempre vencedora, como um troféu que usasse para exibir-me. Não, filha, é que sou demasiado fraca e não suporto o peso das minhas frustrações ao me ver impotente para fazer existir tudo o que meu amor infinito gostaria. Perdoe-me, filha, as minhas fraquezas - assim como tenho perdoado as de meus pais. Perdoe-me por ser tão egoísta em querê-la só para mim, em querê-la sem fracassos e sem sofrimentos só para que eu mesma não me sinta impotente e pequenina. É que, ao lhe dar a vida, tive a ilusão de que era quase como um deus. Perdoe-me minha prepotência e as minhas inúmeras limitações.

Que Deus a proteja,

de mim, dos outros, das armadilhas do destino,

e que dê a você forças para superar também as suas fraquezas e limitações,

Amém.



OBS: escrito quando a Clarissa, minha primeira filha, era ainda uma bebé.

sábado, novembro 24, 2007

Das regras inversas do amor: no 6


Palavras do mestre Osho:


Transmutação

A Meditação do Coração de Atisha

A dor é natural. Precisa ser entendida, aceita. É claro que, naturalmente, temos medo da dor e tentamos evitá-la. Por isso, muitas pessoas evitam o coração e se fixam na mente, vivem na mente.

O coração lhes traz dor, é verdade, mas apenas porque ele também pode trazer prazer - e é por isso que traz dor. A dor é a forma pela qual o prazer chega, e é através da agonia que o êxtase entra. Se a pessoa estiver atenta a isso, ela aceita a dor como uma bênção. Então a qualidade de sua dor começa a mudar, imediatamente. Você não mais se opõe a ela, e porque não se coloca mais em oposição, já não é mais dor: torna-se um amigo. É um fogo que irá purificá-lo. É uma transmutação, um processo, no qual o velho partirá e o novo chegará, no qual a mente desaparecerá e o coração funcionará em sua plenitude. Então a vida se torna uma bênção.

Tente o seguinte método de Atisha e preste atenção, pois esse é um dos grandes métodos para a meditação.
Quando inspirar, pense que está inspirando todas as misérias de todas as pessoas do mundo. Toda a escuridão, toda a negatividade, todo o inferno que existe em toda parte, você está colocando tudo isso para dentro. E deixe que seja absorvido em seu coração.

Você pode ter lido ou ouvido falar sobre pessoas que propagam o ‘pensamento positivo’ no Ocidente. Dizem justamente o oposto, mas não sabem o que estão dizendo. Eles dizem: “Quando você expirar, coloque para fora toda sua miséria e negatividade. Ao inspirar, inspire a felicidade, a positividade, a alegria.” O método de Atisha é o oposto: quando você inspirar, inspire toda a miséria e sofrimento do mundo – passados, presentes e futuros. E, quando inspirar deixe sair toda a alegria, todas as bênçãos que tiver.

Expire, derrame-se na existência. Esse é o método da compaixão: beba o sofrimento e derrame todas as bênçãos. Você ficará surpreso ao fazer isso. No momento em que aceitar os sofrimentos do mundo dentro de si, não serão mais sofrimentos. O coração transforma a energia imediatamente. O coração é uma força de transformação: beba miséria, ela será transformada em contentamento... depois devolva isso. Uma vez que você aprendeu que seu coração pode fazer essa mágica, esse milagre, você será capaz de fazê-lo sempre.

Tente. É um dos métodos mais práticos: é simples e traz resultados imediatos. Faça isso hoje e veja. Essa é uma das abordagens de Buda e de todos seus discípulos. Atisha é um de seus discípulos e segue a mesma tradição, a mesma linha.

Tente este belo método de compaixão: absorva toda a miséria e coloque para fora toda a alegria.

(Osho, Tarot da transformação)

OBS: Atisha (982 d.C. 1.054 d.C.) foi um eminente mestre budista e reintrodutor do budismo no Tibet, no século XI.

sábado, novembro 10, 2007

Um poema



Uma linda voz e exímios violonista e pianista reunidos em grande sensibilidade para interpretar o poema "Testamento", de Manuel Bandeira.


Acesse para ouvir a gravação de Olívia Hime:
http://cristinemattos.googlepages.com/Bandeira-Hime

Tudo isso misturado à minha vida e à voz do meu coração, faz com que quase sempre deixe escapar uma lagriminha ao ouvir essa gravação (não consigo evitar...)


Abaixo o poema:


Testamento

Manuel Bandeira

O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os...
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.

Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.

Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.

Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!

Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!

(29 de janeiro de 1943)







segunda-feira, novembro 05, 2007



Mergulho

no vácuo

e pairo no nada.

Sem faca

e sem cão

eu desbravo

a mais densa mata.

Sem navio

atravesso

todo o mar.

E onde chego?

Ao fundo de tudo

princípio da poesia

início do sonho

quando ainda

em nada me fiz.


Quando a suspensão domina...

Aí onde só o Amor

é sempre e sempre e sempre

seguir

é com e com e com

seguir

quarta-feira, outubro 24, 2007

Das regras inversas do amor: no 5

"Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros não é possível. O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo e, no final, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero." (Hermann Hesse, O lobo da estepe)

Abaixo o trecho do romance de onde se extraiu a citação:
"Although I know very little of the Steppenwolf's life, nevertheless, I have good reason to suppose that he was brought up by devoted but severe and very pious parents and teachers in accordance with that doctrine that makes the breaking of the will the corner-stone of education and up-bringing. But in this case the attempt to destroy the personality and to break the will did not succeed. He was much too strong and hardy, too proud and spirited. Instead of destroying his personality they succeeded only in teaching him to hate himself. It was against himself that, innocent and noble as he was, he directed during his entire life the whole wealth of his fancy, the whole of his thought; and in so far as he let loose upon himself every barbed criticism, every anger and hate he could command, he was, in spite of all, a real Christian and a real martyr. As for others and the world around him he never ceased in his heroic and earnest endeavor to love them, to be just to them, to do them no harm, for the love of his neighbor was as strongly forced upon him as the hatred of himself, and so his whole life was an example that love of one's neighbor is not possible without love of oneself, and that self-hate is really the same thing as sheer egoism, and in the long run breeds the same cruel isolation and despair."





segunda-feira, outubro 15, 2007

Dia do professor!!

Parabéns a todos os que, como eu, amam ser professores!!!!



Oração do professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples,
humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.





domingo, setembro 30, 2007

Auto-libertação

Quando é que o cativeiro
Acabará em mim,
E, próprio dianteiro,
Avançarei enfim?

Quando é que me desato
Dos laços que me dei?
Quando serei um facto?
Quando é que me serei?

Quando, ao virar da esquina
De qualquer dia meu,
Me acharei alma digna
Da alma que Deus me deu?

Quando é que será quando?
Não sei. E até então
Viverei perguntando:
Perguntarei em vão.

Fernando Pessoa

domingo, setembro 23, 2007

Das regras inversas do amor: no 4

Eros e Psiquê

    ...E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
    que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
    aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto
    Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.

    (Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
    Na Ordem Templária De Portugal)

    Eros e Psiquê, de Antonio Canova - Louvre

    Conta a lenda que dormia
    Uma Princesa encantada
    A quem só despertaria
    Um Infante, que viria
    De além do muro da estrada.

    Ele tinha que, tentado,
    Vencer o mal e o bem,
    Antes que, já libertado,
    Deixasse o caminho errado
    Por o que à Princesa vem.

    A Princesa Adormecida,
    Se espera, dormindo espera,
    Sonha em morte a sua vida,
    E orna-lhe a fronte esquecida,
    Verde, uma grinalda de hera.

    Longe o Infante, esforçado,
    Sem saber que intuito tem,
    Rompe o caminho fadado,
    Ele dela é ignorado,
    Ela para ele é ninguém.

    Mas cada um cumpre o Destino
    Ela dormindo encantada,
    Ele buscando-a sem tino
    Pelo processo divino
    Que faz existir a estrada.

    E, se bem que seja obscuro
    Tudo pela estrada fora,
    E falso, ele vem seguro,
    E vencendo estrada e muro,
    Chega onde em sono ela mora,

    E, inda tonto do que houvera,
    À cabeça, em maresia,
    Ergue a mão, e encontra hera,
    E vê que ele mesmo era
    A Princesa que dormia.

    Fernando Pessoa


A Outra

AMAMOS sempre no que temos
O que não temos quando amamos.
O barco pára, largo os remos

E, um a outro, as mãos nos damos.

A quem dou as mãos?

À Outra.

Teus beijos são de mel de boca,
São os que sempre pensei dar,
E agora e minha boca toca
A boca que eu sonhei beijar.
De quem é a boca?
Da Outra.

Os remos já caíram na água,
O barco faz o que a água quer.
Meus braços vingam minha mágoa
No abraço que enfim podem ter.
Quem abraço?
A Outra.

Bem sei, és bela, és quem desejei...
Não deixe a vida que eu deseje
Mais que o que pode ser teu beijo
E poder ser eu que te beije.
Beijo, e em quem penso?
Na Outra.

Os remos vão perdidos já,
O barco vai não sei para onde.
Que fresco o teu sorriso está,
Ah, meu amor, e o que ele esconde!
Que é do sorriso
Da Outra?

Ah, talvez, mortos ambos nós,
Num outro rio sem lugar
Em outro barco outra vez sós
Possamos nós recomeçar
Que talvez sejas
A Outra.

Mas não, nem onde essa paisagem
É sob eterna luz eterna
Te acharei mais que alguém na viagem
Que amei com ansiedade terna
Por ser parecida
Com a Outra.

Ah, por ora, idos remo e rumo,
Dá-me as mãos, a boca, o ter ser.

Façamos desta hora um resumo

Do que não poderemos ter.

Nesta hora, a única,

Sê a Outra.

Fernando Pessoa


domingo, agosto 19, 2007

Na campina, em flor


Na campina, em flor

Para Ubi


Uma flor de vida
ao sol desabrochada
alegre e colorida
docemente perfumada

por ti recém colhida
e lentamente exalada.
Assim me sinto em brandura
quando o laço do teu braço
me cinge toda pela cintura.

sexta-feira, julho 27, 2007

PARA AS MINHAS AMIGAS-IRMÃS

O texto abaixo foi publicado anteriormente em outro Blog, agora desativado. Volto a publicá-lo em homenagem às minhas amigas-irmãs queridas sem as quais eu sei que nâo seria a pessoa que sou hoje, mais amada, mais feliz e mais livre do que antes de receber o imenso carinho que elas me dedicam. O texto foi originalmente inspirado na amizade com a minha comadre-irmã-amiga Ana Lúcia Trevisan, mas a semente que o inspirou, frutificou e gerou muitas outras sementes, que encheram de flores a minha vida. Minhas amigas, vocês são flores e com vocês minha vida é sempre um jardim!


Simpatia

(do grego "sentir com")

Há dias em que o mundo faz tanta solidão, e o ar destila prantos inaudíveis, lágrimas invisíveis, de uma alma perdida em outra dimensão. Que língua é essa em que me fala o coração? Que tradutor me dará a imagem desta aflição fantasmal? Uma amiga. Levando pela mão a criança desta angústia sem rosto, lhe fará sentar à sombra para contar-lhe histórias, descrevendo com sua boca e seu viver as paisagens de rios incógnitos de um ser: episódios emocionantes e suas cores comoventes, seus contornos dissimulados, sua música de súbito finale triste que fica pairando no ar. E ao terminar o conto, soltando-lhe a mão, a criança de mim reconhece o entorno de mim mesma e sinto da amiga a mão recolher-me as águas à foz e fazê-las precipitar sonoramente pelo rosto, encher de notas o silêncio. Formam-se lagos e nos vemos, e velamos essa dor. Nossas imagens escoam pouco a pouco para debaixo da terra, onde nos confundimos na escuridão. Buscamos luz e saídas, e nos vemos de pronto verdes à superfície, a idear as alturas da alegria feliz da compaixão, e florescer e cantar e ter sempre a tua mão, porque existir sozinha é sem paixão, e eu não sei nem chorar.


Tanque de ninféias, Monet

terça-feira, julho 24, 2007

DEFICIÊNCIAS, de Mario Quintana




Grandes conselhos do mestre Quintana
para que não sejamos nem covardes
nem mesquinhos com a vida!!

"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade" é um amor que nunca morre.

sexta-feira, julho 20, 2007

AMIZADE



Em homenagem ao Dia da Amizade

"A amizade é um livro aberto à felicidade do coração."
(Miguel de Unamuno)

Fotografia: Frans Lanting, Botswana

quinta-feira, julho 19, 2007

segunda-feira, julho 16, 2007

¡¡AMAR: aventura de vivir!!

Ay como me gusta
soñar muy alto y cantar
el ideal que me frustra
pero que vivo a desear

Sensualidad y seducción
juego infantil e inocente
amor sincero en el corazón
todo en mí vivo y presente
todo fuego de quimeras
que quema mis versos sin pena
que crea mundos y esferas
perfectas de vida plena.

Sale un sueño y entra otro
sale el sol y viene la aurora
mientras desangra el corazón roto
¡mi alma el tiempo devora!


O Beijo do Hotel de Ville, Robert Doisneau (1950)

quinta-feira, julho 05, 2007

Das regras inversas do amor: no 3



Perdido na selva (Osho)



A alegria do amor só é possível se você tiver conhecido a alegria de estar sozinho, porque só então você terá algo para compartilhar. De outra forma, serão dois mendigos se encontrando, agarrando-se um ao outro, mas não poderão obter o êxtase. Criarão infelicidade para ambos, porque cada um irá esperar em vão, que o outro o preencha. O outro está esperando a mesma coisa. Não podem se completar. Ambos estão cegos, não podem ajudar um ao outro.




Ouvi contar de um caçador que se perdeu na selva. Por três dias ele não conseguiu encontrar ninguém para perguntar pelo caminho de volta, e ele estava ficando cada vez mais assustado, entrando em pânico - três dias sem comer e com um medo constante de animais selvagens. Por três dias ele não foi capaz de dormir; ele ficava sentado acordado em alguma árvore, com receio de ser atacado. Havia cobras, leões, e outros animais selvagens. No quarto dia de manhã cedo, ele viu um homem sentado debaixo de uma árvore. Você pode imaginar sua alegria. Ele correu, abraçou o homem, e disse: "Que alegria!" e o outro homem também o abraçou, e ambos estavam imensamente felizes. Depois eles perguntaram um ao outro, "Por que você está tão contente?"O primeiro disse, "Eu estava perdido e esperava encontrar alguém." E o outro disse: "Eu também estou perdido e esperava encontrar alguém. Mas se ambos estamos perdidos então nossa felicidade é pura tolice. Agora estamos perdidos juntos!"




É isso que acontece: você está sozinho, a outra pessoa está sozinha. Então vocês se encontram. Primeiro há a lua-de-mel, o êxtase do encontro, o êxtase por não estarem mais sozinhos. Mas dentro de três dias ou, se você for inteligente o bastante, dentro de três horas... depende de quão inteligente você for. Se for tolo, irá levar mais tempo, pois pessoas tolas são aquelas que não aprendem. Caso contrário, uma pessoa bem inteligente pode perceber em até três minutos... "O que estamos tentando fazer? Não vai funcionar. Essa outra pessoa está tão sozinha quanto eu. Agora iremos viver juntos, serão duas solidões juntas. Juntar duas feridas não faz com que elas se curem."



Cada um de nós é parte dos outros, nenhum homem é uma ilha. Pertencemos a um continente invisível porém infinito. Nossa existência não possui limites. Contudo, essas experiências só são vividas pelas pessoas que estão se aperfeiçoando, que estão em um estado de amor tão grande consigo mesmas que podem fechar os olhos, ficar sozinhas e ainda assim estar em êxtase absoluto.

terça-feira, julho 03, 2007

Confiar no que sentimos e no que acreditamos


Não desperdice a sua vida com aquilo que lhe vai ser tirado. Confie na vida. Se você confiar, só então, será capaz de abandonar o seu conhecimento, só então, poderá colocar de lado a sua mente. E com a confiança, algo imenso tem início. Esta vida deixa de ser uma vida comum, torna-se plena de Deus, transbordante. Quando o coração se torna inocente e espontâneo as paredes desaparecem, você fica ligado ao infinito. E você não terá sido enganado; não existirá nada que lhe possa ser tomado. Aquilo que pode ser tirado de você, não vale a pena guardar; e aquilo que não há como ser tirado de você, por que haveria alguém de ter medo que lhe seja tirado? -- não pode ser levado, não há possibilidade. O que se vai, na verdade, nunca foi seu. Você não pode perder o seu tesouro verdadeiro.


Osho, O sol nasce de noite, capítulo 9.

segunda-feira, julho 02, 2007

Conclusão





Todas as respostas vêm incompletas. O mestre só nos dá a direção... No momento em que chegamos ao limite, sabemos o que vai permanecer.

sábado, junho 23, 2007

Aprendendo a viver sem ansiedade...

Momento a momento


O passado já se foi e o futuro ainda não chegou: ambos estão se movimentando desnecessariamente em direções que não existem. Um existia, mas não existe mais, e o outro nem sequer começou a existir ainda. A pessoa equilibrada é a que vive momento a momento, cuja atenção está voltada para o momento presente, que sempre está aqui e agora. Onde quer que ela se encontre, toda a sua consciência, todo o seu ser está envolvido na realidade do aqui e na realidade do agora. Essa é a única direção certa. Só um homem assim está habilitado a adentrar o portal dourado. O momento presente é o portal dourado. O aqui-agora é o portal dourado. ... E você só consegue estar no momento presente se não for ambicioso -- nenhuma meta a realizar, nenhuma pretensão de poder, de dinheiro, de prestígio, ou mesmo de iluminação, porque toda ambição coloca você no futuro. Apenas um homem não ambicioso é capaz de permanecer no momento presente. Um homem que queira estar no momento presente não tem que pensar; precisa apenas ver e adentrar o portal. A experiência virá, mas não precisa ser premeditada.
Osho, The Great Zen Master Ta Hui, capítulo 37
(Carta do Tarot Osho Zen, tirada no site:
http://www.osho.com/Main.cfm?Area=Magazine&Sub1Menu=Tarot&Sub2Menu=OshoZenTarot&Language=Portuguese)


domingo, junho 17, 2007

Das regras inversas do amor: no 2

A PESSOA ERRADA


Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa,
não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é,
na verdade, a pessoa errada
Porque a pessoa certa faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas
Aí é a hora de procurar a pessoa errada
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo.
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente.
Nossa missão:
Compreender o universo de cada ser humano,
respeitar as diferenças,
brindar as descobertas, buscar a evolução.
Quando a gente acha que tem todas as respostas,
vem a vida e muda todas as perguntas ...




Luiz Fernando Veríssimo

quinta-feira, junho 14, 2007

Que digam por mim...

Três Lados
(Skank )

Escutei alguém abrir os portões
Encontrei no coração multidões
Meu desejo e meu destino brigaram como irmãos
E a manhã semeará outros grãos

Você estava longe, então
Por que voltou
Com olhos de verão
Que não vão entender?

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe

Cada um terá razões ou arpões
Dediquei-me às suas contradições, fissões, confusões
Meu desejo, seu bom senso, raivosos feito cães
E a manhã nos proverá outros pães

Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe
Somos dois contra a parede e tudo tem três lados
E a noite arremessará outros dados

Os deuses vendem quando dão
Melhor saber
Seus olhos de verão
Que não vão nem lembrar

E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe


Para ouvir a música acesse:
http://www.kboing.com.br/script/radioonline/radio/player.php?musica=43083&op=1

Todo mundo se comunica mal!!


Essas palavras nada podem expressar

mais vale um olhar

mais vale ler

toda a confusão do meu ser

ao te ver

e até mesmo

ao te escrever!

domingo, maio 27, 2007

Das regras inversas do amor: no 1


Procures me amar quando menos mereço, pois é quando mais preciso.

domingo, janeiro 07, 2007

Dádiva divina
















"de graça recebestes, de graça dai" (Mateus 10:8)





Que saibamos DAR e RECEBER muito mais em 2007!!!!