quarta-feira, dezembro 07, 2005


Uma homenagem a Manuel Bandeira!

Ah, se todos pudessem viver assim
tão intensa e apaixonadamente...
a vida...
que volúpia...


seria um caos,
evidentemente!


DESENCANTO

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Cris,

Sou fã de Bandeira também´.Às vezes, sinto angústia com seus versos,mas estes me ensinam a aproveitar a vida mais intensamente.
Bjos!!!